A diretora de Recursos Naturais Renováveis do Ministério da Pecuária Agricultura e Pesca, Mariana Hill, destacou que, com a segunda fase dos planos de uso e manejo da terra, praticamente todas as terras agrícolas serão registradas e rastreadas. A segunda etapa inclui culturas de verão (soja, milho e sorgo), cuja extensão atinge um milhão de hectares.

A autoridade do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP) salientou que a rastreabilidade da terra para a produção agrícola demonstrará que a agricultura uruguaia gera altos níveis de produção com o mínimo de erosão, permitindo que se destaque no mundo.

Para a fiscalização, Mariana Hill disse que será gerado um conjunto de ferramentas através da Internet para que os agrônomos particulares incorporem as informações sobre os servidores do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pescas. «A tecnologia vai favorecer o trabalho do agrônomo, porque ele poderá informar os dados de qualquer lugar onde exista conectividade, e não o enorme expediente que, atualmente, tem de começar a circular», acrescentou.

O recebimento dos planos encerra-se em 31 de outubro.

Os planos, a serem apresentados neste verão, serão pensados para um sistema de informação gráfica, de modo que a intenção de plantio de culturas de verão será totalmente georreferenciada. Hill estimou que o material pode ser usado no desenvolvimento de portos, na logística rodoviária, no uso de bacias hidrográficas e em outros itens e para o planejamento de recursos naturais do país.

No ano passado, foram plantados cerca de 500 mil hectares de trigo e cevada, dado que coincide com o total de hectares que os produtores apresentaram na Direcção-Geral dos Recursos Naturais Renováveis (RENARE). «Se houve falta de cumprimento, o percentual foi muito baixo», disse Hill; isto “se deveu ao trabalho coletivo de todos os setores envolvidos». A estimativa das autoridades é conseguir a utilização total de planos de uso e de manuseio que representam um milhão de hectares de terras agrícolas.

Fonte: Portal da Presidência