O arquiteto uruguaio Rafael Viñoly projetou o “432 Park Avenue”, um esbelto edifício de 425 metros de altura e 96 andares, que será concluído em 2015 no meio da ilha de Manhattan, para se converter no edifício de apartamentos mais alto do continente americano.

O grande luxo residencial tocará o céu de Manhattan sob a assinatura do arquiteto Rafael Viñoly, que projetou também uma esbelta torre de 425 metros de altura em pleno coração da ilha, para se converter no edifício de apartamentos mais alto do continente americano.

Localizado na esquina da Park Avenue com a 57, este edifício mudará completamente o “skyline” de Nova Iorque em 2015, quando seus 96 andares estiverem totalmente concluídos e repletos de inquilinos privilegiados que desfrutarão de espetaculares vistas panorâmicas da cidade inteira.

“O fato de ser um edifício alto não é o mais importante. Um dos aspectos mais importantes de nosso sucesso é sentir a sensação de ter conseguido atingir uma meta em cada projeto”, afirmou para a EFE o arquiteto Rafael Viñoly, nascido em Montevidéu em 1944.

Segundo explicou, o processo de design não se baseou na criação de um edifício “super alto”, sendo o resultado da tentativa de se criar uma construção “o mais eficiente possível”.

“A exclusividade é o que veio à minha mente imediatamente”, confessou o arquiteto, já que quando desenhou o edifício pensou “em um tipo de riqueza que nem sequer se conhece, daquela que não se lê nos jornais!”, acrescentou o arquiteto.

Estar relaxado em seu sofá, desfrutando de privilegiada vista do rio Hudson ou do Central Parque, poder tomar um banho contemplando lá do alto a cidade dos arranha-céus são algumas destas “exclusividades” das quais Viñoly se refere.

Em que pese os preços dos apartamentos oscilarem dos 7 milhões de dólares aos 95 milhões dos grandes áticos, desde que em marco foi lançado oficialmente o projeto, já foram arrecadados cerca de 1 bilhão de dólares em vendas.

Entre estes compradores de luxo, predominam os norte-americanos, apesar de também figurarem clientes da América Latina, do Oriente Médio, do Reino Unido, da China e da Rússia.

“A acolhida foi fabulosa, fora de série”, destacou o arquiteto uruguaio, que nos últimos anos conseguiu se situar entre os mais prestigiados do mundo, graças a projetos como o aeroporto de Carrasco, em Montevidéu, a sede do Congresso e do Foro Internacional de Tóquio ou os diferentes edifícios de universidades norte-americanas, como as de Chicago, Pensilvânia ou San Antonio (Texas).